domingo, 7 de julho de 2013

II Corrida Canela de Aventura

Após a Maxi ter ganho a bicicleta, fui ambientando ela em pequenos trajetos de casa até os parques de Porto Alegre nos primeiros finais de semana, depois de um tempo pedalando aos poucos fomos a passeios mais demorados até o Gasômetro, passado um tempinho íamos de carro até Ipanema desembarcávamos as bikes do transbike que eu mesmo fiz para levar as duas bikes em cima do carro, e pedalávamos até Belém Novo ou até a fruteira do Kiko no Lami. Eventualmente íamos pedalando ate a zona sul de Porto Alegre desde a nossa casa na zona norte.

Então o Erich, meu irmão convidou-nos para participar de uma corrida de aventura, e era obrigatório para participar ter uma mulher na equipe, bem a Maxi foi a escolhida e por isso, tínhamos que treiná-la.

Nossos treinos foram intensos nos seis meses que antecederam a prova, diariamente acordávamos às 6h e pedalávamos 1h, na III perimetral em construção, nos finais de semana ou íamos até a fruteira do Kiko no Lami, ou pedalávamos em Santa Cruz, Vera Cruz e interior dessa região daí na companhia do Erich. Também fizemos treinos em Canela, Gramado e Três Coroas, por estradas de chão e asfalto para nos identificarmos com o terreno.

Na corrida de aventura foram programadas diversas modalidades: bicicleta, corrida, rapel e bóia cros, além é claro da orientação, como de costume numa prova destas, a equipe toda precisa completar todas essas atividades juntos.

Chegada a véspera do dia da corrida treinamentos da equipe finalizados, material em ordem, alimentação conferida, recebemos a notícia que um dos membros da equipe, que havia treinado conosco, teve de se ausentar da prova por um problema de saúde de seu filho. Conseguimos contato com outro amigo e fomos para Gramado com esse novo integrante da equipe.

Todos nós havíamos nos preparado muito para pedalar, o engraçado foi que eram curtos os trajetos de pedal na prova, foram dois trechos um de aproximadamente 20km e outro de 30km, mas eram por trilhas e estradas de chão. Quando percebemos que não estávamos prontos para todas as modalidades passamos a nos divertir e observar a paisagem, já que competir estava longe dos nossos planos, condicionamento físico e mental.

No percurso fizemos um rappel de aproximadamente 30m, que foi feito em duplas. A Maxi e o Erich fizeram o primeiro, neste trecho encontrei o meu amigo escoteiro Leo Sassem que estava gravando o programa Adrenalina.

Depois desse rapel corremos/caminhamos em cima do aquaduto por uns 8km vista linda, mas por horas bem nas alturas!

Saindo desse Aquaduto descia-se um antigo trilho de trem numa descida interminável e dolorosa, era íngreme e já as forças estavam no fim.

O segundo rappel era direto na água, este deveria ser feito pela outra dupla, pegava-se as bóias para descer o rio Paranhana, bem nesse momento a Maxi desistiu da prova e o companheiro de equipe resolveu não deixá-la sozinha, e se foram pela trilha caminhando até o local onde estavam as bicicletas.

Eu e o Erich seguimos no bóia cros, chegando no Parque das Laranjeiras em Três Coroas, pedimos para retirarem nossas 4 bicicletas do caminhão, e fomos plantar cada um uma árvore que fora mais uma tarefa da corrida de aventura, visando reflorestar a mata ciliar do Vale do Paranhana. Bikes retiradas do caminhão, passado alguns instantes de descanso repensamos. . . fizemos cálculos, pois estávamos a 8 horas na prova e faltavam ainda 30km lomba acima até Canela, por estrada de chão, sendo que os primeiros colocados finalizaram a prova em 3horas, foi então que pedimos para recolocarem as bikes no caminhão e sim desistimos e voltamos com os outros muitos que estavam no ônibus!

Depois disso seguimos pedalando em Porto Alegre ou em Santa Catarina nas férias, competição realmente não é nossa onda! Nosso objetivo é pedalar e chegar em lugares diferentes com a autonomia que a bicicleta nos dá, competição não é para nós cicloturistas.

Aproveitamos mesmo foram os treinos que antecederam essa prova!

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